Aparecida de Goiânia está vivendo um marco de transformação econômica e industrial com o avanço das obras do Distrito Agroindustrial Norberto Teixeira (Dianot). Localizado na área que antes abrigava a colônia do regime semiaberto, o projeto promete revolucionar o desenvolvimento regional, atraindo empresas, gerando empregos e impulsionando o setor agroindustrial e logístico.
Avanços na construção e planejamento estratégico
A construção do Dianot começou em junho de 2024 e já alcançou a segunda etapa. A primeira fase inclui a abertura de ruas, construção de rotatórias, implantação de sistemas de drenagem pluvial, além da instalação de 70% dos postes de iluminação. Paralelamente, os reservatórios elevados de água, que abastecerão o distrito, estão em fase de fundação.
Apesar do período chuvoso, o cronograma segue dentro do prazo. Obras essenciais, como a implantação de redes de água e esgoto, já foram concluídas nas primeiras duas etapas, garantindo a base necessária para o funcionamento das futuras indústrias.
Segundo o presidente da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego), Francisco Jr, o projeto foi dividido em três etapas. A primeira será concluída em 2025, quando as primeiras indústrias começarão a operar no local. A última fase, prevista para 2026, completará a infraestrutura e possibilitará a instalação de mais empresas.
“O Dianot está ganhando força e se tornando um marco para Aparecida de Goiânia e todo o estado. O projeto foi muito esperado e, agora, está sendo conduzido com excelência pela equipe técnica da Codego”, destacou o secretário de Infraestrutura, Pedro Sales.
Impacto econômico e social
Com uma área total de 2 milhões de metros quadrados, o Dianot tem capacidade para abrigar cerca de 200 indústrias. O projeto é visto como uma oportunidade estratégica para atrair grandes empresas dos setores agroindustrial, logístico e outros segmentos, gerando um impacto positivo para toda a economia de Goiás.
O investimento previsto para este ano é de R$ 40 milhões, sendo que R$ 16 milhões já foram empenhados. No total, o custo da obra alcançará R$ 100 milhões, um valor que reflete a magnitude e importância do projeto.
Economia em Aparecida
O presidente da Codego enfatizou que o novo distrito deverá gerar aproximadamente 30 mil empregos diretos e indiretos. Essa criação de postos de trabalho não só beneficiará Aparecida de Goiânia, mas também proporcionará desenvolvimento econômico e social em toda a região.
Além disso, a parceria com o Governo de Goiás, por meio do Programa Impulso, garantirá que empresas de grande porte tenham espaço no novo polo industrial, diversificando ainda mais as oportunidades e os benefícios trazidos pelo empreendimento.
Modernidade e inovação
Uma das marcas do Dianot será a infraestrutura moderna e eficiente. A Codego está investindo em tecnologia e planejamento para oferecer um ambiente industrial que atenda às demandas atuais do mercado, desde sustentabilidade até logística integrada.
Francisco Jr destacou que o Dianot será um exemplo de modernidade e organização no setor industrial, alinhado aos padrões globais. “Esse projeto não só fortalece a economia local, mas também coloca Aparecida de Goiânia em um patamar de destaque nacional e internacional,” afirmou.
Perspectivas para o futuro
Com a entrega das três etapas planejadas, o Dianot promete ser um dos maiores polos industriais do estado, posicionando Goiás como um protagonista no cenário econômico do Brasil. A expectativa é que, além das 200 indústrias previstas, o distrito atraia empresas de alta tecnologia e inovação, fomentando a diversificação econômica e abrindo portas para novos investimentos.
Para Francisco Jr e Pedro Sales, o projeto não é apenas um marco físico, mas também uma demonstração do compromisso do governo e da Codego com o crescimento sustentável e a qualidade de vida da população. Aparecida conta hoje com 11 polos industriais.